Por Claudiney Costa – rato, 02/05/2020
Anibelli destacou que estava presente naquele 29 de abril de 2.015 e disse não ter dúvida que o que aconteceu é, até hoje, “uma ferida no coração dos servidores”.
O “pacote” que seria votado pela Assembleia Legislativa retirou direitos dos servidores. “Jamais vamos esquecer aquele fatídico dia”, afirmou.
UMA AFRONTA
Até em razão dos cinco anos da “Batalha do Centro Cívico”, o deputado Anibelli Neto pediu a retirada de pauta da sessão desta quarta-feira do projeto encaminhado pelo Poder Executivo – 189/2020, que estabelece uma norma geral sobre execução indireta de serviços (terceirização), extinguindo cargos quando vagos.
“Estou fazendo todos os esforços, entrando em contato com o governador, com o presidente da Casa, com secretários para que este projeto seja retirado”. Não há, segundo Anibelli, necessidade de votá-lo agora. Segundo ele, do ponto de vista prático, não traz nenhum ganho para o governo, muito pelo contrário, já que o projeto prevê, em caso de vacância, a terceirização.
“Eu peço encarecidamente ao presidente Ademar Traiano que tenha sensibilidade. Não vai fazer diferença nenhuma votar hoje ou daqui 10, 20 dias. Não tem nenhuma justificativa, não se economiza recursos, simplesmente vai ser uma afronta a milhares de servidores públicos do Paraná”, disse